Por uma Educação a Serviço da Vida e do Reino de Deus

A contribuição deste blog, consiste, ainda, inserir-se nesta concepção maior de educação que se coloca a serviço da vida, tendo como objeto textos evangélicos, importante referencial para a práxis educativa de igrejas e escolas cristãs.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Homilia: Solenidade de São Pedro e São Paulo


Solenidade de São Pedro e São Paulo

“Eis os santos que, vivendo neste mundo, plantaram a Igreja, regando-a com seu sangue. Beberam do cálice do Senhor e se tornaram amigos de Deus”.
Celebramos hoje a festa de dois Apóstolos marcantes da Igreja primitiva: São Pedro e São Paulo.
- Diferentes: na vocação, no caráter, no estudo, na missão...
- Unidos: no Amor e na Fé a Cristo e à Igreja...
- PEDRO, a rocha firme, conhece Cristo às margens do lago, o segue desde o começo durante toda a vida apostólica e em Cesaréia de Filipe o reconhece como o "Cristo, o Filho do Deus vivo.
- PAULO, o anunciador incansável, não o conheceu pessoalmente. Inicialmente até o perseguiu, porque anunciava um Deus diferente. Um dia, iluminado por uma luz do alto, compreendeu que Jesus era o Messias. A partir de então mudou radicalmente sua vida...
Pedro e Paulo representam duas dimensões diferentes, mas complementares e viveram com alegria a comunhão na diversidade...
No Evangelho temos um episódio de Jesus com os apóstolos:
- A 1ª parte, de caráter cristológico, centra-se em JESUS e na definição de sua identidade: "Quem sou eu?"
- A 2ª parte, de caráter eclesiológico, centra na IGREJA, que Jesus convoca ao redor de Pedro: "Sobre essa Pedra edificarei a minha Igreja".
1. Quem é JESUS?
Na perspectiva dos "homens", Jesus é, apenas, um homem bom e justo, que escutou os apelos de Deus e se esforçou por ser um sinal vivo de Deus, como tantos outros homens antes dele. É muito, mas não é o suficiente. Significa que os "homens" não entenderam a novidade do Messias, nem a profundidade do mistério de Jesus.
Na opinião dos discípulos Jesus, vai muito além. Pedro resume o sentir da Comunidade na expressão: "Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo". Para os membros da Comunidade, Jesus não é apenas o Messias esperado: é também o "Filho de Deus".
* Quem é Jesus para mim? É uma pergunta fundamental para a vida cristã. Deve ecoar sempre em nossos ouvidos e em nosso coração. Não bastam as respostas da catequese ou dos tratados de teologia. Devemos interrogar o nosso coração e tentar perceber qual é o lugar que Cristo ocupa em nossa existência... Devemos gastar a vida inteira confrontando e purificando nossa resposta, sempre de novo, no seguimento do Filho de Deus feito homem.
2. O que é a IGREJA? O texto responde de forma clara: é a Comunidade dos discípulos que reconhecem Jesus como "o messias, o Filho de Deus".
- É uma comunidade organizada, onde existem pessoas que presidem e desempenham serviços. A ela Cristo conferiu poderes de "ligar e desligar" e a garantia de que nem "as portas do inferno terão vez contra ela".
Jesus não fundou muitas igrejas...
A verdadeira IGREJA, fundada por CRISTO, foi confiada a Pedro e seus sucessores. Por isso, no dia de hoje, celebramos também o DIA DO PAPA.
O Papa é Sinal de unidade, aquele que confirma a fé de seus irmãos. O Papa continua sendo o chefe visível da Igreja na terra. Sua missão é espinhosa, sobretudo hoje, pelas mudanças rápidas e violentas... pelas contestações dentro e fora da Igreja...
Demonstremos concretamente nosso amor para com ele, "rezando" para que Deus...
- lhe dê muita LUZ... para apontar sempre o melhor caminho para a Igreja...
- e muita FORÇA... para enfrentar com otimismo e alegria as contestações do mundo moderno...
Relembrando hoje o ardor missionário de São Pedro e São Paulo, demonstramos o mesmo entusiasmo de "Discípulos e Missionários de Cristo"?
Relembrando o Nascimento da Igreja, aceitamos uma Igreja REVELADA, fundada por Cristo, ou preferimos uma "igreja" mais cômoda, CRIADA pelos homens?

Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Dia de São Pedro

Dia 29 de junho, dia de celebrarmos a festa de São Pedro, apóstolo escolhido por Jesus para ser seu vigário aqui na terra, constituído por ele seu representante (“vigário”, aquele que faz as vezes de outro), chefe da sua Igreja: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas (os poderes) do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus (a Igreja): tudo o que ligares na terra será ligado no Céu e tudo o que desligares na terra será desligado no Céu” (Mt 16, 18-19). São Pedro, fraco por ele mesmo, mas forte pela força que lhe deu Jesus, representa bem a Igreja de Cristo. No Credo do Povo de Deus proclamamos: “Cremos na Igreja una, santa, católica e apostólica, edificada por Jesus Cristo sobre a pedra que é Pedro... Cremos que a Igreja é santa, apesar de incluir pecadores no seu seio; pois em si mesma não goza de outra vida senão a vida da graça. Se realmente seus membros se alimentam dessa vida, se santificam; Se dela se afastam, contraem pecados e impurezas espirituais, que impedem o brilho e a difusão de sua santidade. É por isso que ela (Igreja) sofre e faz penitência por esses pecados, tendo o poder de livrar deles a seus filhos, pelo Sangue de Cristo e pelo dom do Espírito Santo”.
Baseado no artigo de Dom Fernando Arêas Rifan

Ação conjunta: Família, Escola e Sociedade

A sociedade precisa ter claro que o papel da escola não é transmitir conhecimentos para uma Educação básica, de “berço”, como a palavra traz essa vem de casa, da base de cada ser humano.
Ana Regina Caminha Braga

A Família tem papel fundamental na educação da criança
É chegado o momento de motivar uma reflexão junto à família, na qual é depositada uma responsabilidade tão valiosa quanto à do professor, se considerar que a criança ao chegar ao mundo já estabelece suas primeiras aprendizagens no meio em que está inserida, ou seja, seu lar. É muito importante essa consciência por parte dos responsáveis para que aja uma compreensão real do que é dever da escola e o que compete à família, pois ultimamente os papéis estão um pouco invertidos pelo que pode ser visualizado nas escolas. Já que as famílias confiam a Educação formal de seus filhos, desde cedo à escola, as regras também devem ser explicadas desde o início da caminhada da criança. É nítido que os responsáveis têm conhecimento de sua existência, mas nem sempre colocam em prática, em virtude da vida agitada que o ser humano leva atualmente com a globalização e etc. No entanto, alguns problemas começam a dar sinais e se não tratados, o percurso continua, mas com algumas “pedras” que podem dificultar o caminho. Como traz Isabel Parolin (2003, p. 8) “a criança precisa estabelecer com seus pais, professores e outros adultos relações equilibradas, decorrentes de fronteiras nítidas”, ou seja, ela precisa de um espaço no qual as aprendizagens primárias sejam vividas, ensinadas, mas para ensiná-las o que é preciso? Principalmente conhecer desde tenra idade os limites. Os “sins” e os “nãos”, os quais serão absorvidos pela criança como um meio de representação dos seus ganhos ou de suas perdas. Para tudo na vida precisamos de ordem e educação; o mesmo acontece no meio escolar. De acordo com Isabel Parolin (2003, p. 11) à escola cabe o papel de “educar nossas crianças para que elas tenham maturidade para pensar alternativas, nos problemas que a nossa geração está deixando como herança, mas também para os novos desafios”. Mas para que isso aconteça é preciso que a sociedade, a família e a escola caminhem juntas, cada um reconhecendo e efetivamente cumprindo com seus papéis, para que nenhuma instância fuja de seus deveres, sobrecarregando outra instância, como acontece nos dias atuais. A sociedade precisa ter claro que o papel da escola não é transmitir conhecimentos para uma Educação básica, de “berço”, como a palavra traz essa vem de casa, da base de cada ser humano. Na escola elas aprendem cidadania, valores éticos, formação de opinião, filosofias de vida. Na instituição se aprender o mundo e suas múltiplas linguagens. Nesta realiza-se uma caminhada acadêmica, a qual media novos caminhos para uma vida profissional. *A autora é Tradutora e Intérprete da Língua Inglesa, Psicopedagoga,

Especialista em Educação Especial, Gestão Escolar e Mestranda em Educação PUCPR. anaregina_braga@hotmail.com

Evolução do homem

Imagem para Facebook
Muito antes de seu nascimento, ainda antes de sua concepção, Deus já tinha você em mente. Desde o princípio Deus tinha propósito especial, um papel para você desempenhar aqui na terra e na eternidade. Esse propósito, porém, você não encontrará ou cumprirá a não ser que cresça em sua vida cristã. Simplesmente sair do ovo não basta. Você precisa voar. (Extraído do livro: Força para viver - Jaime Buckingham). É hora de se comportar como adulto na fé e adquirir maturidade espiritual para prosseguir em sua caminhada de fé desde a sua mocidade. Já é hora de nos tornarmos homens espiritualmente fortes, sadios e maduros, para frutificarmos no reino de Deus em prol de uma obra perfeita, que é a obra de Deus em nossas vidas.

terça-feira, 26 de junho de 2012

QUAL A SUA MAIOR DIFICULDADE PESSOAL?

Todos nós temos inúmeras e diversificadas dificuldades pessoais, uma vez que estamos na escola da vida para aprender, exercitar, e vencer as nossas imperfeições e dificuldades pessoais. Importa que tomemos conhecimento dessas dificuldades a fim de que possamos direcionar nossa atenção para nos educar e progredir. Pesquisas revelam que há um grande número de pessoas cuja maior dificuldade pessoal consiste na falta de confiança nas suas próprias capacidades. A “falta de confiança” pode gerar o “complexo de inferioridade” tão prejudicial à iniciativa e ao avanço em projetos, ações, e procedimentos. Assim é que muitos profissionais bem preparados experimentam a falta de confiança para atuar em determinados empreendimentos ou resolver certas questões ainda não vivenciadas. De modo geral o homem não avança mais por falta de confiança e o mundo avançaria mais se as pessoas tivessem a confiança necessária para avançar. Uma pessoa pode ser um hábil profissional e criativo empreendedor, porém, em muitas ocasiões, sente uma grande timidez ao conhecer outras pessoas, ao fazer um discurso, ao declarar-se à namorada, etc. Retrocedendo até a infância é possível encontrar a causa dessa falta de confiança em si mesmo. A criança é altiva e confiante por natureza. Essa autoconfiança não é consciente ou planejada. Quando ainda jovem pode perder o seu sentido de importância diante de reprimendas em relação aos seus desejos. Por outro lado, também, a criança mimada e protegida em sua casa pode perder o seu sentido de importância quando chega o tempo de ir à escola ou quando começa a procurar companheiros para brincar. É grande o número de pessoas que consultam psicólogos sobre a falta de confiança que sentem e vivem descontentes consigo mesmo. Conhecidas e aceitas as causas das dificuldades pessoais está sendo dado o primeiro passo para o encorajamento. No começo pode ser necessário um esforço muito grande para manter uma nova ideia sem nenhuma dúvida. O exercício moderado e persistente faz aumentar a confiança.

Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira – 16/03/2012
Consulta: “Enciclopédia contemporânea de Psicologia e Relações Humanas”

sábado, 16 de junho de 2012

Gabriel Chalita fala sobre bullying


Bulling é uma agressão praticada por uma pessoa ou um grupo de pessoas cujo objetivo é agredir outra pessoa de forma física ou psicológica que não apresenta a capacidade de se defender.
Essa prática do bulling é muito comum nas escolas, e está presente entre crianças e adolescentes de toda classe social.
O bulling inclui xingamentos, apelidos de má fé, agressão física e tudo isso pode trazer sérios problemas emocionais e psicológicos para a vítima.
As vítimas sempre são pessoas que se sentem inferiores, desiguais e que dificilmente pedem ajuda. A pessoa vitima do bulling apresenta medo ou falta de vontade em ir para a escola, o rendimento escolar também é afetado, podendo apresentar depressão.
Tudo isso se deve ao fato de estarem sendo ofendidos, humilhados, excluídos e até mesmo agredidos.
Em relação aos agressores, estes querem serem os centros das atenções, essa atitude pode estar relacionada com influências por parte dos adultos.
Para evitar o bulling é necessário introduzir o tema e conscientizar escolas a respeito do assunto.
Nem toda briga ou discussão entre alunos deve ser considerada bulling, porém exageros e perseguições a uma determinada pessoa já deve ser considerado bulling.
Uma vez identificado o bulling, tanto o agressor quanto a vítima necessitam de orientações.
O bulling divide-se em dois grupos: agressão social e o bulling direto.
O bulling direto é mais comum entre homens, e a agressão social é mais comum entre mulheres e crianças e sua característica é forçar o agredido para o isolamento social.
Características do bulling: espalhar comentários maldosos, intimidar pessoas que se socializem com a vítima, criticar a maneira de vestir da vítima ou a religião, entre outros.
O bulling pode atingir faculdade, locais de trabalho, vizinhos, porém sendo mais comum em escolas.
Professores e diretores devem estar atentos para identificar um caso de bulling, já que as escolas prestam um serviço aos consumidores sendo, portanto responsáveis por atos de bulling que ocorrerem dentro do ambiente escolar.

Músicas para evangelizar


Olá amados e amadas...

Aqui está uma sequência musical para evangelizar.

1- Música que Deus canta todos os domingos, quando vê você na missa:
http://www.youtube.com/watch?v=mLCbN_RVmdM

2 - No momento da comunhão. Deus quer ter uma proximidade muito grande do seu coração, por isso ele nos faz uma proposta:
http://www.youtube.com/watch?v=XHdF-ZDHKtg&feature=fvst

3 - Quando estamos em oração, Deus nos declara:
http://www.youtube.com/watch?v=B3HK9oMO02M

4 - A noite, quando vamos nos deitar, Ele nos sussurra no ouvido:
http://www.youtube.com/watch?v=wb4RauhteFA&feature=fvsr

5 - Quando estamos distante, nos conta a uma história de amor, chamada o filho pródigo, nela o filho e o pai dialogam assim...
http://www.youtube.com/watch?v=pr9-45Car3A

6 - Ele aguarda nossa resposta. Essa resposta poderia iniciar assim:
http://www.youtube.com/watch?v=w8yb5OLKfqw

7 - Essa usamos para declarar para nosso Deus a nossa nececidade dEle em nossas vidas, mesmo que seja só por hoje:
http://www.youtube.com/watch?v=w8yb5OLKfqw

8 - Acordamos e vamos dormir, sempre em seu amor:
http://www.youtube.com/watch?v=hR9Svzqxyw8

9 - Já não sabemos viver sem o grande amor de Deus:
http://www.youtube.com/watch?v=RkxCFjzWtuk&feature=related

10 - Nos meus momentos de solidão, onde tudo que tenho não me satisfaz, quero gritar:
http://www.youtube.com/watch?v=jSNjRxlfmz0&feature=fvwrel

11 - Nos meus momentos de reflexão, quando olhar para minha correr para longe de Deus, devo ser sinsero e refletir;
http://www.youtube.com/watch?v=65kl-14nGMs

12 - Entre lágrimas ouvir Deus falar em meu coração:
http://www.youtube.com/watch?v=Cz7NBYcgk4c&feature=related

13 - Sentir seu imenso amor querendo me achar em meio a tanta solidão e sofrimento de meu coração:
http://www.youtube.com/watch?v=exfm2RGoBvQ

14 - Mas, se em meu egoísmo, não quero saber do amor de Deus e fico repetindo:
http://www.youtube.com/watch?v=ej9sMa2nl34

15 - Pode ser que no momento final, quando tudo passa só Deus fica, Ele nos cante outra canção, que seria mais ou menos assim:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=M2ijt9sg-pQ

16 - amos nos jogar nessa aventura de amar a Deus. Vamos nos largar em seu sopro. Vamos dar linha na pipa...
http://www.youtube.com/watch?v=FnKNHrh_VC0

Um grande abraço.

Atitude

E Não Sabendo que Era Impossível Ele foi Lá e Fez!


Vamos lá!!! Façamos a nossa Parte!

O que é a Pastoral da Educação?

PASTORAL DA EDUCAÇÃO
1. Objetivo Geral
Promover, articular e organizar ações evangelizadoras no mundo da educação, compreendido como pessoas, instituições e ambientes relacionados à educação, com a finalidade de ser sinal do Reino de Deus e de construir um ser humano fraterno, livre, justo, consciente, comprometido e ético.
2. Objetivos Específicos da Pastoral da Educação
¨ Promover a formação cristã dos agentes da Pastoral da Educação na esfera da fé, da metodologia, da práxis e da celebração;
¨ Incentivar os educadores católicos para o protagonismo no processo de evangelização na esfera da educação;
¨ Estimular a comunicação entre a comunidade eclesial e o mundo da educação em busca de melhores relações fraternas que contemplem a inclusão e o desenvolvimento de todos;
¨ Ser sinal e fermento do Reino de Deus nos ambientes educativos;
¨ Fortalecer a dimensão ecumênica, dialogando com as diferentes denominações, culturas e tradições religiosas;
¨ Aprofundar a formação na fé dos educadores católicos nos mais diversos níveis;
¨ Incentivar a atuação cristã nos diversos processos educacionais: Meios de Comunicação Social, Instituições Educativas, Escolas, Família, Agremiações.
3. Pastoral da Educação
3.1 Sobre o local de atuação da Pastoral da Educação
O foco de ação da Pastoral da Educação é o educador. Porém, o processo organizativo pastoral, deverá acontecer em comunhão com outras pastorais e movimentos ligados à Igreja. A Pastoral da Educação se entende como um dos componentes do Corpo Místico de Cristo, e quer ser parte deste todo, deixando-se interpelar, avaliar e conduzir pelo Espírito Santo, que não se reduz à Pastoral da Educação, mas está presente na Igreja toda. Comungar com o plano de pastoral da Igreja local, portanto, é condição necessária para que a Pastoral da Educação afirme sua identidade. O núcleo central de reflexão deverá ser a comunidade eclesial com sua organização pastoral. Pensar somente o universo das instituições educativas seria reducionismo, pois as escolas são um componente específico da educação formal, mas a educação integral da pessoa é algo que está além do ensino-aprendizagem. Educação atinge todas as esferas da vida.
A Pastoral da Educação, portanto, entende que a comunidade eclesial é o lugar privilegiado de planejamento, avaliação e celebração. O campo de trabalho, este sim, se estende aos mais diversos lugares: escolas, meios de comunicação social, famílias, agremiações e outros, pois, onde quer que a nucleação de agentes aconteça, é a Igreja que está reunida. É nesses ambientes institucionais diversos que a Pastoral da Educação presta seu serviço e ao mesmo tempo anuncia o evangelho.
Na comunidade eclesial, a Pastoral da Educação tem caráter celebrativo; nas escolas e outras instituições, é missionária e profética; na catequese ela poderá ser auxiliar nos processos; na família, ela é reflexão e luz na intimidade dos lares.
A Pastoral da Educação entende que a nucleação dos agentes poderá se dar também nas escolas ou em outros lugares distintos, porque a comunidade eclesial ultrapassa o ambiente paroquial. Entretanto ela não poderá se aproveitar dos horários letivos dos programas de ensino-aprendizagem das escolas, nem se identificar com modelos de ensino, quer da rede publica, quer das escolas privadas ou confessionais. A Pastoral da Educação é uma ação eclesial, instrumento do Reino de Deus, nos ambientes educativos, que respeita e dialoga com as diversidades de modelos.
3.2 Sobre o público alvo da Pastoral da Educação
Todos os que participam de processos educacionais, se comprometem a refletir estes processos à luz da fé e queiram ser agentes protagonistas de qualquer projeto de libertação, são o público alvo da Pastoral da Educação.
A Pastoral da Educação entende que, são educadores evangelizadores, todos os cristãos que buscam refletir o conhecimento enquanto caminho para Deus ou para uma transcendência libertadora, e os educadores que querem fazer ponte entre ciência (conhecimento) e fé.
Naturalmente, os agentes primeiros ad intra são os profissionais da educação cristãos católicos. Esses são os principais responsáveis na articulação da Pastoral da Educação enquanto ação organizada específica. No ambiente ad extra o público alvo são os outros educadores, cristãos ou não cristãos, que se empenham em fazer da educação uma ferramenta humanizadora, ou um instrumento criador de vida e engrandecimento da condição humana.
3.3 Sobre a Identidade da Pastoral da Educação com relação ao Ensino Religioso Escolar.
A Pastoral da Educação é uma ação evangelizadora da Igreja com todas as implicações do termo. Ela é querigmática porque anuncia o Cristo ressuscitado. O Ensino Religioso Escolar, por sua vez, é uma área de conhecimento ligado ao setor pedagógico das escolas, com didática, conteúdos e métodos específicos.
A afinidade da Pastoral da Educação com o Ensino Religioso Escolar se dá naquilo que é mais amplo: a transcendência, a religiosidade, o fenômeno religioso, os valores. A partir disso a Pastoral da Educação se torna anunciadora do mistério cristão, que é vivido e celebrado na comunidade eclesial.
O conteúdo central da Pastoral da Educação é o anúncio de Jesus Cristo e a práxis cristã no mundo da educação, enquanto o Ensino religioso Escolar possui conteúdos que são determinados e orientados pelos sistemas de ensino, isto é, o Ensino Religioso é uma disciplina ministrada por profissionais habilitados para tal. Já a Pastoral da Educação é uma reflexão e uma práxis iluminada pela fé cristã.
A Pastoral da Educação é uma instância de conscientização para a plenitude da vida e não deve se preocupar somente em expandir o sistema cristão no mundo das escolas, mas deverá ser crítica e profética dentro dos ambientes educativos e na escola, zelar para que Ensino Religioso seja garantido na forma da lei, sem proselitismo e com respeito à diversidade cultural e religiosa.
A Pastoral da Educação no Regional sul II quer também ser um instrumento mediador na Igreja Católica, dentro da ASSINTEC (Associação Inter-religiosa de Educação), ou de outras entidades inter-religiosas que possam existir, para dialogar com os sistemas de ensino no que diz respeito ao Ensino religioso.
3.4 Sobre a relação entre Pastoral da Educação e “Pastoral Escolar”
Pastoral Escolar é toda e qualquer pastoral que se articula no universo da escola: poderá ser a Pastoral da Saúde, Pastoral da Comunicação, Pastoral de Juventude e outras. Pastoral Escolar poderá ser qualquer ação evangelizadora organizada, em qualquer escola, que esteja aberta para pastorais diversas, com coordenação escolar específica, com planejamento próprio, com os carismas e projetos específicos de cada instituição ou congregação religiosa mantenedora de escolas, principalmente escolas confessionais. Já a Pastoral da Educação tem sua articulação orgânica com a igreja local e reflete toda a educação enquanto canal de anúncio e experiência do Reino de Deus, os fundamentos filosóficos e teológicos da educação e a relação entre educação e evangelização. A Pastoral da Educação e a pastoral escolar não se misturam, mas também não se excluem. São complementares. A diferença é a amplitude.
3.5 Sobre os agentes multiplicadores da Pastoral da Educação
Os Agentes Multiplicadores são todos os educadores católicos, leigos ou religiosos, que querem dar continuidade à pedagogia e a missão de Jesus no universo da educação, formal ou informal, de maneira organizada e processual. A Pastoral da Educação entende que os agentes multiplicadores principais são os profissionais da educação, por estarem atuando diretamente nos sistemas de ensino. Entretanto, todos os que acreditam na educação como instrumento de libertação integral e na práxis de Jesus, são evangelizadores e poderão se articular com a Pastoral da Educação.
Além de multiplicadores, a Pastoral da Educação ressalta a importância dos colaboradores, isto é, todos aqueles que contribuem de qualquer forma para o andamento do processo da Pastoral da Educação, mesmo não sendo educadores profissionais: diretores de Instituições de Ensino, membros da hierarquia da Igreja, profissionais administrativos de instituições de ensino e outros.
3.6 Sobre os assessores da Pastoral da Educação
Assessor é aquele que acompanha. Não é coordenador nem é agente liberado pata tanto. Normalmente o assessor já passou pelo processo, conhece a história da Pastoral da Educação, o planejamento orgânico da pastoral, tem consciência da eclesialidade desta ação pastoral e domina os conceitos básicos na área da Teologia e da Educação.
E fundamental que o assessor tenha mística, sabedoria e esteja à disposição do processo, principalmente em momentos de crise.
Entendemos que o Assessor Eclesiástico da diocese deverá ser cargo de confiança do bispo local e os assessores dos núcleos diocesanos da Pastoral da Educação deverão ser educadores, preferencialmente leigos.
Existem também os assessores ocasionais que não são oficialmente eclesiásticos nem permanentes. São especialistas para assuntos específicos e não precisam necessariamente dominar todos os conceitos básicos nos processos.
3.7 Sobre a instância que se reporta a Pastoral da Educação
A Pastoral da Educação deverá se reportar à Igreja Católica que goza de autonomia na evangelização.
O planejamento e avaliação, bem como as diretrizes que a orientam, deverão estar afinados com o Plano Geral da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil e do regional Sul II.
A Pastoral da Educação não poderá se deixar cooptar pelos sistemas de ensino: rede pública, AEC (Associação de Educação Católica), escolas da rede particular e outras. Orienta-se, portanto, que em cada centro diocesano de pastoral, haja um ambiente para garantir a estrutura básica de funcionamento da Pastoral da Educação.
3.8 Sobre Pastoral da Educação Ecumenismo e Diálogo Religioso
A Pastoral da Educação deverá ser tão ecumênica e aberta ao diálogo religioso quanto qualquer outra pastoral, de acordo com a concepção de Ecumenismo e Diálogo Religioso da Igreja Católica.
A Pastoral da Educação, quando inserida no universo da escola, deverá estar para além do ecumenismo. Deverá ser inter-religiosa, e mais do que isso, procurar diálogo com o mundo dos indiferentes, dos que não se afinam com crenças específicas, e nessa realidade, questionar comportamentos, valores e ser sinal de vida.
Na comunidade eclesial, a Pastoral da Educação necessariamente deverá ser confessional, celebrativa e sacramental.
 4. Organização
¨ Representante Episcopal: D. Moacyr José Viti.
¨ Assessor: Mario Antonio Betiato.
Inserida por: Dominique
Fonte: CNBB - Regional Sul II

Oração do Educador


Oração do Educador Cleliano, de autoria de Vera Munhoz, coordenadora do Colégio de Marília.


Senhor, Mestre por excelência! Pedagogo do Amor, Educador da Paz e da Harmonia,

Neste dia nos reunimos para que possamos com Tuas bênçãos,

Fazer da EXPERIÊNCIA de cada um, materiais que vão enriquecer a nossa caminhada,

Que possamos através da prática do dia-a-dia,

Sermos mediadores Clelianos com muita alegria!



Queremos, a todo momento fazer da CONTEXTUALIZAÇÃO de

Saberes e Fazeres

Aprendizados e Dúvidas

Sucessos e Tentativas

Percebendo-nos sempre como aprendizes, compositores de uma bela vocação.



Permita-nos Senhor que a REFLEXÃO

Seja Diária e Contínua,

Verdadeira e Singela,

Firme e Amorosa,

Para revelarmos a Educação.



Oportuniza-nos Pais que cada AÇÃO

Por nós desenvolvida seja revestida de paz,

Compreensão humana das diferenças individuais,

Permissão para a sinceridade que alivia e conforta.

Eficaz compreensão dos direitos pessoais, para a íntegra e integral valorização.



Dá-nos Senhor o real entendimento da AVALIAÇÃO

Que valida o SER, constrói o FAZER,

Vivifica o APRENDER e consolida o CONVIVER.

Fortalecendo o lema de Clélia Merloni: "Educar é obra de Amor",

como MISSÃO!