Por uma Educação a Serviço da Vida e do Reino de Deus

A contribuição deste blog, consiste, ainda, inserir-se nesta concepção maior de educação que se coloca a serviço da vida, tendo como objeto textos evangélicos, importante referencial para a práxis educativa de igrejas e escolas cristãs.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

 
A Pastoral da Educação através deste evento religioso, quer manifestar seu reconhecimento como Igreja a todos que dedicam suas vidas nesta importante missão de educar para os valores que ajudam a consolidar o ser humano e, consequentemente, participam da construção de uma pátria mais justa, fraterna e de paz.
 
Acreditamos que quanto mais professores estiverem ligados à Pastoral da Educação, que é presença da Igreja no mundo da educação, haverá uma maior possibilidade do encontro das pessoas com os valores do Reino de Deus, por meio de processos pedagógicos, dinâmicos e criativos...
Participe! Abrace esta causa!

UM BOM PROFESSOR, UM BOM COMEÇO

A base de toda conquista é o professor!
A fonte de sabedoria, um bom professor!
Em cada descoberta, cada invenção, todo bom começo tem um bom professor!

No trilho de uma ferrovia (um bom professor)!
No bisturi da cirurgia (um bom professor)!
No tijolo da olaria, no arranque do motor, tudo que se cria tem um bom professor!

No sonho que se realiza (um bom professor)!
Cada nova ideia (tem um professor)!
O que se aprende, o que se ensina (um professor)!
Uma lição de vida, uma lição de amor!

Na nota de uma partitura, no projeto de arquitetura...

Em toda teoria, tudo que se inicia, todo bom começo tem um bom professor (Tem um bom professor)!
 
 

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Abertura da Festa de São Vicente


Em breve o III Encontro dos Mestres com o MESTRE

Há quanto tempo você não faz ou participa de um Retiro Espiritual?

O Retiro Espiritual, como o nome o sugere, é um tempo de retirar-se das ocupações cotidianas, dos nossos ambientes de convivência, das distrações e barulhos do mundo para nos ocuparmos com a salvação de nossa alma:
“O que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, mas perder a vida verdadeira? Pois não há nada que poderá pagar para ter de volta essa vida.” (Mateus 16.26).
Em breve o III Encontro dos Mestres com o MESTRE promovido pela Pastoral da Educação!

domingo, 5 de agosto de 2012

TEXTOS REFLEXIVOS PARA OS PAIS

****QUE TIPO DE PAI VOCÊ É?****
*Exator = Faz cobranças minuciosas de tudo
*Xerox = o filho tem que ser sua cópia perfeita
*Expositor = exibe o filho como um produto numa feira
Autocrata = em casa, quem decide, sou eu
*Frustrador = corta, pela raiz, qualquer iniciativa
*Caxias = se a lei existe, é para ser cumprida
*Chantagista = se não fizer isto, é porque não me ama
*Irresponsável = resolva isto com sua mãe
*Comerciante = só te dou isto, em troca daquilo
*Desligado= ignora tudo o que diz respeito ao filho
*Inseguro = quem sabe, pode dar tudo errado
*Provedor = tranqüiliza-se dando coisas ao filho
*Permissivo = o filho pode fazer tudo o que quiser
*Proprietário = o filho é meu e faço dele e com ele o que quero.
*Promotor= sempre encontra algo para acusar o filho
*Educador= ajuda a desabrochar o adulto que está na criança
*Formador= leva a sério a formação integral do filho
*Democrata= dialoga para chegara um consenso
*Disponível =reserva um tempo precioso para o filho
*Observador = acompanha atento as etapas do desenvolvimento do filho
*Previdente =prepara o filho para aprender com os fracassos porvir
*Agradecido =reconhece no filho um presente de Deus, aos seus cuidados
*Libertador= alerta que a verdadeira liberdade é um bem que se conquista
*Responsável= paga o preço de nunca ser omisso
*Religioso= revela que a vida não se limita aos horizontes terrenos.
*Paciente= ensina que a maturidade não acontece sem tropeços
*Esperançoso= acena para a luz, que está sempre no fim do túnel
*Corajoso = enfrenta os combates pelo sentido da vida
*Prudente= orienta afazer os passos, de acordo comas pernas
*Realista =prepara o filho para viver muito além dos limites da família
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A IMPORTÂNCIA DO PAI - IAndré Gonçalves Fernandes
A ausência do pai é a principal causa de retrocesso no bem estar dos filhos. Também é um fator crucial para se compreender, hoje, a crise atual da instituição da família. A diminuição da função paterna tem conseqüências sobre a estruturação psíquica dos indivíduos, nas fases de infância e de juventude, e, indiretamente, sobre a sociedade.
A debilitação da imagem masculina, os transtornos de filiação, o acréscimo das condutas ilícitas, a perda de sentido dos limites (toxicomanias, bulimia, anorexia, práticas sexuais heterodoxas e dificuldades de socialização) são alguns dos exemplos mais marcantes e propalados na mídia.
A sociedade atual valora muito mais a figura materna. Indubitavelmente, a mãe é uma fonte de segurança para os filhos, contudo a relação entre mãe e filho necessita da complementação decorrente da função paterna. O pai é aquele que diz não (tanto ao filho como à mãe), é aquele que introduz a negatividade na vida de um infante e aquele que declara a proibição, a saber, o limite do possível.
A imagem do pai é imprescindível para o desenvolvimento psicológico equilibrado dos filhos. O pai, com efeito, seria uma espécie de mediador entre o filho e a realidade. Permite ao filho tomar iniciativas e aprender a distinguir entre o certo e o errado e, a partir disso, entender as conseqüências de uma ou outra escolha.
O pai ocupa uma posição de terceiro em relação ao filho, de companheiro da mãe e não uma versão masculina desta. Graças à figura do pai, o bebê aprende a se diferenciar da mãe e, paulatinamente, ao longo de anos, alcançar sua autonomia psíquica. A criança descobre que não faz as regras, mas que elas existem independentemente dele.
Em virtude da relação com o pai, o menino e a menina adquirem também sua identidade sexual. A diferença de sexos encarnada pelo pai traz, por outro lado, um papel de revelação e confirmação da identidade sexuada. Tanto o menino quanto a menina têm, com efeito, a tendência, no início da vida, a mimetizar o sexo da mãe e o pai, na medida em que é reconhecido por esta, vai permitir ao filho situar-se sexualmente.
Porque se impôs em nossa sociedade a idéia de ausência ou pouca importância do pai? Hoje, divulga-se a imagem do pai indigno, incompetente ou pouco afeito às lides domésticas, sustentada pela lei e estereotipada pelos meios de comunicação.
Na maior parte dos programas de televisão, o pai é apresentado como um sujeito incapaz de assumir um posto na relação educativa, de ocupar seu tempo com os adolescentes, quanto mais enfrentar, com maestria, o papel de proclamar as exigências necessárias para a vida em sociedade para os filhos, incluindo a repreensão quando estritamente conveniente.
Muitas mulheres evitam que os homens cumpram seu papel de pai quando, mais ou menos conscientemente, elas tomam conta da situação para não lhes deixar o lugar que lhes corresponde. A mãe, assim, afasta o pai da relação familiar, com o risco de culpá-lo em um processo perverso, no qual confirma seu poder e seu sentimento de onipotência sobre os filhos, o homem e o pai.
Nos dias atuais, as atenções da psicologia e da lei se situam na relação mãe/filho e o pai crê que necessita assumir a condição de uma “segunda mãe” para se fazer aceitar no círculo familiar. Alguns homens, condicionados por este conformismo, chegam a identificar-se como um modelo de pai meio pusilânime, lembrando mais a imagem de um irmão mais velho, conivente com as estripulias éticas do caçula, ou de um tio que só aparece no aniversário com um presente bem caro para “compensar” a ausência sentida pelo sobrinho.
A falta do pai se explica também pela confusão entre procriação e maternidade, gerada pelo fantasma feminino da partenogênese (fecundação sem a contribuição gênica paterna), já que a sociedade acredita na idéia de que a mulher pode, sem grandes percalços, educar um filho sem um pai.
O desenvolvimento dos métodos contraceptivos e a trivialização do aborto contribuem, consideravelmente, para sustentar a ilusão de que a mulher domina sozinha a procriação. Tanto que o chavão feminista sustenta: “Meu corpo me pertence”. Afirmar tal slogan é subentender que “a procriação me pertence”, assertiva bastante discutível. Se a maternidade é algo exclusivo da mulher, a procriação é compartilhada pelo homem e pela mulher: não é competência exclusiva desta.
Os pais devem sentir-se sócios das mães num empreendimento conjunto. A liderança moral que devem exercer na família não pode ser substituída pela erosão conceitual, provocada, sobretudo, pelo feminismo exacerbado. Devem ser exemplo vivo de caráter e de consciência. O respeito filial daí decorrente neutralizará a influência negativa dos colegas na adolescência e será o ponto de apoio firme nos anos de maturidade.
Ver outros artigos da coluna

André Gonçalves Fernandes, nascido em 1974, é Juiz de Direito da 2ª Vara Cível e de Família da Comarca de Sumaré/SP e Diretor do Fórum. Graduado, no ensino fundamental e médio, pelo Colégio Visconde de Porto Seguro em 1991. Bacharel e Mestre em Direito pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Atua como magistrado desde 1997. Articulista do Correio Popular de Campinas, da Escola Paulista da Magistratura e do portal Vigilância Democrática. Casado, pai de 4 filhos. É membro da Comissão pela Defesa da Vida da Arquidiocese de Campinas/SP e coordenador do Grupo de Pais do Colégio Nautas. Fala inglês, francês, alemão e italiano.

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A IMPORTÂNCIA DO PAI – IIAndré Gonçalves Fernandes
Os países ocidentais têm contribuído, cada vez mais, a reforçar a concepção de pai excluído da procriação. Tome-se, como lembrança, as recentes legislações que pensam unicamente na mãe solitária, como, por exemplo, a lei que dispõe sobre os alimentos gravídicos ou a farta jurisprudência de direito de família a respeito da guarda dos filhos, notoriamente concedida à mãe, em razão de sua idoneidade moral ou pela inépcia do pai para a assunção desta tarefa.
O mais grave deste assunto reside no fato de que a exclusão do pai do relacionamento familiar penaliza também os filhos. Criou-se, no afã de se privilegiar os direitos da mãe, uma dupla categoria de excluídos: de um lado, os pais biológicos rechaçados; de outra, os filhos, submetidos a um pai substituto atrás de outro, quando não confiados a terceiros especializados, como se fossem filhos-objeto ou filhos-capricho?
A ausência do pai tem efeitos bastante negativos no desenvolvimento dos filhos. Segundo dados de organizações não governamentais americanas, nos Estados Unidos, uma criança tem seis vezes mais chance de crescer na pobreza e duas vezes mais risco de abandonar os estudos se foi educado, desde a infância, por uma mãe solitária, se comparado a uma criança que pertença a uma família constituída por um casal, capazes de lhes oferecer pontos seguros de referência.
A conseqüência última da falta do pai se manifesta no incremento da violência (doméstica também). Ao não chegarem, muitas vezes, a aceitar o real, em virtude da falta de sentido de limites que, costumeiramente, é função do pai na educação familiar, os filhos se rebelam e os atos de violência se multiplicam, quando não se voltam contra o próprio filho, transformando-se em instrumento de autodestruição.
É premente uma nova cruzada para se repensar a família e seus atributos. Como chegamos a este ponto? O problema da falta do pai está intimamente ligado a outro problema de maior envergadura: o desmembramento da família constituída por um pai e uma mãe com filhos.
A família se rompe, sobretudo, em razão da pressão que sofre pelos casais atuais, nos quais, os indivíduos, enquanto tais, não buscam mais que seus benefícios pessoais por intermédio do outro. O liame familiar também se esgarça porque, não raro, omite seu papel educativo.
A crise da família ganha contornos de tragédia, se analisados o decréscimo de matrimônios, o aumento das uniões de fato, a baixa fecundidade e a multiplicação dos divórcios. Contudo, a causa bem mais profunda: o problema está na concepção de família que temos nos dias de hoje.
Para se valorizar, de novo, a figura do pai, proponho a recuperação do sentido da família. Se trata de redescobrir o significado do parentesco e da diferença de gerações. Afirmo que o pai e a mãe são necessários, que nenhum deles é mais que o outro e que nenhum deles é substituível ou anulável pelo outro.
O governo britânico, recentemente, planeja dificultar o recurso à fecundação artificial para as mulheres solitárias, acrescentando na lei específica um novo requisito: o dever das clínicas em considerar, em primeiro lugar, a conveniência de que o filho por se conceber tenha um pai.
Na realidade, criar filhos sem pai não tem nada de desafiador. Nos Estados Unidos, na comunidade negra, mais da metade dos filhos vivem em lares monoparentais. O presidente eleito, durante a campanha eleitoral, clamou por uma luta contra a epidemia nacional de pais ausentes, que já havia cobrado um alto preço da comunidade negra, segundo ele, principal fato gerador da perpetuação da marginalização e da pobreza daquele segmento social.
Os filhos de tais famílias incompletas abandonam os estudos em grande proporção. Muitas moças têm gravidezes precoces e, assim, muitas jovens iniciam novos lares monoparentais. Os jovens deixam-se facilmente levar pelas gangues de rua, tornando-se indisciplinados e violentos. Para eles e elas, carentes de formação, a situação laborativa mais provável será a fila do seguro-desemprego ou a submissão ao emprego precário.
Ante uma audiência predominantemente negra e acompanhado de sua mulher e de suas duas filhas, durante o discurso da vitória, falou sobre o problema com a convicção e a autoridade de quem o conhece de primeira mão: ele é um filho de um homem que se separou da mãe, quando tinha dois anos de idade, que passou a educá-lo com o auxílio dos avós maternos.
Ele proclamou que “foram muitos os danos que sofri em não ter um pai presente, o vazio que fica em teu coração, quando em teu lar não há uma figura masculina que te guie e mostre os caminhos. Por isso, desde há muito, tomei a decisão de que precisava romper o ciclo: se eu pretendesse ser alguém na vida, que fosse, antes de mais nada, um bom e presente pai para meus filhos”.
No entardecer da vida, esse pai verá como seus filhos se transformaram em mulheres e homens seguros, responsáveis e empenhados em viver de acordo com a educação que receberam, porque viram no pai, natural e inconscientemente, durante toda a vida, a figura de uma pessoa que sempre se fez presente.
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Paternidade responsável... e maternidade idem
Sueli Caramello Uliano
Uma jovem professora de pré-escola me dizia que lhe causa muita tristeza ouvir repetidas vezes, de uma aluninha sua, este comentário: "Meu pai se separou da minha mãe, mas ele continua dando dinheiro para a comida."Por que insiste nisso a pequena? Que estranha necessidade tem de valorizar tal atitude do pai, de modo a defendê-lo, justificá-lo diante dos coleguinhas e, especialmente, diante de si mesma? A menina sofre, porém não acusa o pai. Defende-o por amor. Tenta encobrir, com os argumentos que lhe ocorrem, a ausência paterna. E insiste no assunto, para que não persistam dúvidas.Sabemos que esse exemplo não é um fato isolado. Antes, constitui hoje ocorrência muito freqüente os pais que se separam. Por isso é preciso armar-se de coragem e examinar a questão por outro ângulo: constitui hoje ocorrência muito freqüente filhos que sofrem desorientados, massacrados pelo conflito de constatarem a desunião daqueles para quem se inclinam amorosamente. Não raro, vêem-se divididos nos seus afetos, sofrendo remorsos. Cada filho é um bem em si mesmo, por mais dificuldades que sua vinda acarrete. Está situado no ponto de encontro do amor entre o pai e a mãe, vem confirmá-lo, fortalecê-lo, aprofundá-lo. Cada filho exige dos pais um aprimoramento no exercício de se doar pelo bem de outrem, apela ao seu interior, à razão e à sensibilidade; clama por identificar neles a grandeza natural a que todo homem procura se ordenar, a imagem onde espelhar-se... E quando essa expectativa se frustra, frustra-se também boa parte de suas mais nobres aspirações. Ninguém ignora que a convivência no lar pode ser abalada por fatores internos e circunstâncias externas, que ameaçam reduzir o amor a um jogo de egoísmo e orgulho. Mas uma arraigada convicção do valor da paternidade e da maternidade pode ser um antídoto eficaz para não sucumbir a certas solicitações, ainda que a opinião pública, nestes tempos de muita paixão e pouco amor, incentive a prevalência das fraquezas humanas sobre um ideal maior, de dignidade e honradez.E como adquirir essa convicção? No caso da mulher, a constituição física, bem como a sua estrutura psicofísica, comportam em si a disposição natural para a maternidade. Além disso, a disponibilidade da mulher ao dom de si e ao acolhimento da nova vida completa o cenário que a predispõe para a maternidade como fato e fenômeno humanos. Uma vez concebido o filho, recai sobre a mãe o peso de lhe entregar as energias de seu corpo e de sua alma. Já se vê que a convicção do valor da maternidade tem muito mais possibilidades de se arraigar na mulher do que o da paternidade no homem. Afinal, o homem encontra-se sempre fora do processo de gestação e nascimento da criança. Deve, portanto, aprender da mãe de seus filhos a sua própria paternidade, esforçando-se por desenvolver em seu íntimo a capacidade de dar atenção à pessoa concreta do filho. Ao mesmo tempo, deve reconhecer que tem um débito especial para com a mulher, no conjunto dos fatos que os fazem genitores. Nas últimas décadas, sob a pressão dos conflitos desencadeados pelo movimento feminista, muito se tratou do tema da maternidade. Já a paternidade não tem despertado tanta reflexão, como se fosse possível tratar os dois temas isoladamente. Não sei até que ponto essa dissociação no campo teórico pode ter contribuído para a dissociação na prática, mas o fato é que os casais chegam a acreditar que a sua separação nada tem a ver com a educação dos filhos. Como se a educação dos filhos não exigisse a dúplice contribuição dos pais, e o seu bom e amoroso relacionamento não contribuísse para a felicidade deles. E como se a separação não concorresse para a insegurança, favorecendo o desestímulo e as frustrações dessas crianças e jovens. Cabe também destacar que - por conta de uma mal entendida realização feminina, que situou a importância profissional e social da mulher apenas fora do lar - a maternidade viu-se pressionada a reduzir-se à mera reprodução, a uma função fisiológica que não envolveria a essência feminina. Ora, essa redução da maternidade equivaleu também a reduzir a paternidade. O homem virou sêmen congelado, como já o vem apontando há algum tempo Antonieta Macciocchi, uma das intelectuais feministas de maior destaque na Europa.Dar dinheiro para a comida, sair a passeio nos fins de semana, resolver problemas - na maioria das vezes financeiros - pelo telefone... Tudo sem tocar no nome da mãe. Cria-se com freqüência uma situação perversa: a mãe, a quem cabe geralmente a guarda dos filhos, é a figura que exige deles uma certa conduta no dia-a-dia, enquanto o pai se situa no lado do prazer, dos passeios inesquecíveis nos fins de semana. Que distância do convívio familiar global, quando pai e mãe providenciam o sustento da família, administrando os momentos de trabalho e lazer, resolvendo os problemas juntos, esquecendo-se de si para atender aos outros, relevando, superando os conflitos!Evidentemente, as crises matrimoniais não são desencadeadas exclusivamente pelos maridos, mas, já que comemoramos o Dia dos Pais, seria muito pedir-lhes que reflitam sobre a essência da paternidade? O que deve haver para além da disposição (aliás, louvável) de levar os filhos pequenos ao colo entre a multidão que se movimenta nos shoppings? O que há para além do dinheiro que custeia as modas? Será que os filhos não observam mais nada? E, se observam, o que têm para ver? O que se lhes oferece como exemplo de firmeza de caráter, responsabilidade, persistência, honestidade, paciência, sinceridade? Sabemos que as virtudes só falam quando são vividas. Quem sabe um pouco de reflexão, boa vontade e disposição humilde de retificar ofereçam uma chance a tantos adolescentes desiludidos em conseqüência das tristezas que vivenciam no lar. Será que não vale a pena, papai? (Será que não vale a pena, mamãe?)
Sueli Caramello Uliano , mãe de familia, pedagoga, Mestra em Letras pela Universidade de São Paulo, Presidente do Conselho da ONG Família Viva, Colunista do Portal da Família e consultora para assuntos de adolescência e educação.

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Papaiê
Tom Coelho
“Há três fases na vida de um homem.
Ele acredita em Papai Noel, ele não acredita em Papai Noel, ele é Papai Noel.”
(Robert Byrne)

Meus filhos estão crescendo. Pode parecer uma observação estúpida de tão óbvia, mas é um fato que a gente só percebe quando uma data feito o Dia dos Pais se avizinha.
Gabriel vai completar 13 anos em setembro próximo. Portanto, fará jus a ser qualificado como um autêntico “teenager”, ou simplesmente, “teen”. Imagine que poucos meses atrás descobri que ele estava namorando. Sim, descobri, porque ao acessar o Orkut vislumbrei suas novas fotos e a mudança de seu cadastro para “namorando”. Telefonei para dar-lhe os parabéns e ele jurou que iria me contar. Ótimo, embora a notícia já fosse pública para o mundo inteiro!
Matheus fez 11 anos recentemente. Como a diferença de idade entre eles é pequena, são grandes parceiros, seja para brincar e confidenciar, seja para discutir e guerrear. Por ser o caçula, é naturalmente vinculado ao irmão a quem segue na maioria das iniciativas.
O negócio deles é o mundo eletrônico. Se deixar, desintegram-se na frente do computador ou videogame. Ou derretem os tímpanos ouvindo coisas que chamam de música no iPod. Compreensível, para uma geração multitarefa e midiática que nasceu com chips implantados pelo corpo.
Mas há um detalhe que tem sobrevivido aos anos. Embora as pernas estejam crescendo, e a ingenuidade se despedindo, eles ainda me tratam por “papai”. Ah... que melodia agradável é ouvi-los me chamando assim! Parece que o tempo congela, que eles ainda usam chupetas e eu ainda não conheço o que é calvície.
Quando estão mais agitados, eles dizem “papaiê”. Como que cantarolando, perguntam “Papaiê posso isso?” ou “Papaiê vamos fazer aquilo?” Então, apresso-me a lhes responder, saboreando o momento, porque meu grande receio é pela chegada quase inevitável do dia em que dirão apenas “pai”. Nesta ocasião, saberei que mais uma fase da vida foi transposta e me restará apenas aguardar que outro filho venha para me encantar novamente com “papai”, ou que surjam netos a pronunciar “vovô”.
É por isso que invejo os nordestinos de algumas localidades que tratam pai e mãe por “painho” e “mainha” respectivamente. Eles garantem aos genitores a possibilidade ímpar de viajar recorrentemente por um túnel do tempo, bebendo nas glórias do passado, revivendo alegrias, renovando emoções.
No próximo domingo, três gerações estarão à mesa. A de meus filhos, que já estão deixando de acreditar em Papai Noel; eu, que há muito defenestrei este mito; e meu pai, cujos cabelos brancos já lhe conferem autoridade para bancar o bom velhinho. De meus filhos, espero ouvir o mesmo que direi a meu pai: “Amo você, papai!”.
Tom Coelho, com formação em Publicidade pela ESPM , Economia pela USP, especialização em Marketing pela Madia Marketing School e Qualidade de Vida no Trabalho pela USP, e mestrando em Gestão Integrada em Saúde do Trabalho e Meio Ambiente pelo Senac, é consultor, professor universitário, escritor e palestrante. Diretor da Lyrix Desenvolvimento Humano, Diretor Estadual do NJE/Ciesp e VP de Negócios da AAPSA. Contatos pelo e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.br.
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Um pai até o fim:Anencefalia x Liberdade
Paulo Tominaga
Após ter um filho anencéfalo no ano passado, é com pesar que vejo como o tema tem sido tratado desde a recente decisão de um dos ministros do STF, na qual se assegura às mães o direito de dispor da vida daqueles que venham a gerar. É interessante notar como apenas de modo passageiro se faz referência a estas pequenas pessoas, ficando a tônica da discussão sobre um tal ''direito à liberdade de escolha'' dos adultos envolvidos no caso. Como se a gravidez correspondesse apenas a uma vida - a da mãe -, podendo prescindir da existência do filho.
Este enfoque parece ilustrar como o egoísmo impera em nossa sociedade. Sempre tinha ouvido falar no amor da mãe por seus filhos como o mais excelso tipo de amor possível. E desde os antigos gregos, este costumava ser indicado, para todos, como um ideal a ser alcançado, na relação com os demais.
Hoje, o que parece preponderar como meta é outra espécie de ''amor'', verdadeiro culto religioso, por uma triste caricatura de ''liberdade'', entendida como absoluta falta de compromissos. Não mais se aceita, nem mesmo, o compromisso de se preservar a vida de um filho, se este não puder corresponder às expectativas de seus pais ou - o que é pior - da maioria da sociedade. Neste quadro, fica claro que, para alguns, só setem filhos para uma satisfação da auto-estima, como parte de um projeto pessoal ou para que possam, de certa forma, ''divertirem-se'' com as crianças, utilizando-os, como se fossem um objeto qualquer. Se não há a perspectiva de que uma criança venha a proporcionar alegrias aos pais, então é melhor descartá-la o quanto antes - no ventre da mulher, de preferência -, pois assim termina logo esta existência ''insuportável e sem sentido''!
Uma pessoa não pode ser eliminada simplesmente porque não é como nós gostaríamos que fosse. Criam-se teorias e mais teorias para tentar encobrir o óbvio: está se matando uma pessoa, em nome de se ''eliminar os terríveis sofrimentos, verdadeira tortura'', que sua existência causa a sua mãe, a seu pai. Além do mais, dizem, esta criança está condenada à morte, de qualquer forma. Assim, apenas se está antecipando aquilo que naturalmente iria ocorrer em pouco tempo.
Amigos, a criança já terá uma vida breve. Que saibamos respeitá-la. Posso assegurar, por experiência própria, que este caminho conduz a um crescimento grande no amor entre os cônjuges, e na capacidade de se doar aos demais filhos. Filhos que virão, com certeza, como veio para nós neste ano o pequeno Rafael, talvez a demonstração mais palpável de que não há qualquer ''trauma'' no caso, se os pais souberem agir com serenidade.
Se realmente desejam ajudar aos que passam por tais situações, saibam tratar do tema com um enfoque prático que não distorça a realidade mais óbvia, querendo criar teorias para esconder uma vida ou afirmar cegamente que este filho nunca existiu. O problema de saúde, a má formação da criança, é um fato que atualmente não se pode reverter. A questão não está apenas no que se deve fazer durante a gestação. O grande problema, para os pais - e para a mãe, em especial - é como lidar com o fato ocorrido, depois de este período ter acabado. Porque não é possível se esquecer de um filho: ficará para toda a vida a recordação destes dias. E então, ou a mãe irá se lembrar de que, não podendo ajudar seu filho, matou-o, porque ele não era nem poderia vir a ser como se desejava que ele fosse; ou irá se lembrar, com carinho e ternura, de que seu filho, que teve uma breve existência, foi sempre amado e respeitado.
Amem seus filhos. Garanto que vale a pena.
 

sábado, 4 de agosto de 2012

Faça a sua parte...

Um homem morava numa cidade grande e trabalhava numa fábrica. Todos os dias ele pegava o ônibus das 6h e 15min e viajava 50 minutos até o trabalho. À tardinha, fazia a mesma coisa, voltando para casa.

No ponto seguinte ao que o homem subia, entrava uma velhinha, que procurava sempre sentar na janela. Abria a bolsa, tirava um pacotinho e passagem a viagem toda jogando alguma coisa para fora do ônibus.

Um dia, o homem reparou na cena. Ficou curioso. No dia seguinte, a mesma coisa. Certa vez, o homem sentou-se ao lado da velhinha e não resistiu:

- Bom dia, desculpe a curiosidade, mas o que a senhora está jogando pela janela?

- Sementes? Sementes de quê?

- De flores. É que eu viajo nesse ônibus todos os dias. Olho para fora e a estrada é tão vazia. E gostaria de poder viajar vendo flores coloridas por todo o caminho...Imagine como seria bom!

- Mas a senhora não vê que as sementes caem no asfalto, são esmagadas pelos pneus dos carros, devoradas pelos passarinhos? A senhora acha que essas flores vão nascer aí, na beira da estrada?

- Acho, meu filho. Mesmo que muitas sejam perdidas, algumas sementes certamente acabam caindo na terra e com certeza com o tempo vão brotar.

- Mesmo assim, demoram pra crescer e precisam de água...

- Ah, eu faço a minha parte. Sempre há dias de chuva, e além disso, apesar da demora eu faço a minha parte. Se eu não jogar as sementes, as flores nunca vão nascer.

Dizendo isso, a velhinha virou-se para a janela e recomeçou seu 'trabalho'. O homem desceu logo adiante, achando que a velhinha já estava meio caduca. O tempo passou. Um dia, no mesmo ônibus, sentado à janela, o homem levou um susto... Olhou para fora e viu margaridas, hortênsias azuis, rosas, cravos e dálias à beira da estrada. A paisagem estava colorida, perfumada, linda! O homem lembrou-se da velhinha, procurou-a no ônibus e...nada! Acabou perguntando para o cobrador, que conhecia todo mundo.

- A velhinha das sementes? Pois pé, morreu de pneumonia no mês passado.

O homem voltou para o seu lugar e continuou olhando a paisagem florida pela janela e sentiu uma lágrima correr pelo rosto, e um sorriso desabrochar em sua face... "Quem diria! As flores brotaram mesmo." Mas pensando bem, o que adiantou o trabalho da velhinha, a coitada morreu e não pôde ver esta beleza toda que ela fora a responsável."

Nesse instante, o homem ouviu atrás de si uma gostosa risada de criança... No banco de trás, uma garotinha apontava pela janela entusiasmada:

- Olha mamãe, que lindo, quanta flor na estrada! Como se chamam aquelas azuis? E as brancas?

Então o homem entendeu o que a velhinha tinha feito. Mesmo não estando ali para contemplar as flores que tinha plantado, a velhinha devia estar feliz. Afinal, ela tinha dado um presente maravilhoso para as pessoas.

No dia seguinte, o homem entrou no ônibus, sentou-se a uma janela, e com um sorriso maroto nos lábios, tirou um pacotinho do bolso e..."                                              

Missão de Educar

PROFESSOR ? A DIFÍCIL MISSÃO DE "EDUCAR"

Quando se diz que no Brasil falta educação de qualidade para que o país possa de fato crescer, imagina-se o professor em uma sala de aula minis-trando matérias de tal forma que o aluno aprenda e ao mesmo tempo se edu-que.
Erram aqueles que pensam que o individuo possa ser educado pelo professor. Isso não é possível tendo em vista que a criança quando entra na escola, ainda em tenra idade, já trás consigo os costumes que adquiriram dos pais desde o nascimento.
Para o professor, torna-se humanamente impossível instruir e educar ao mesmo tempo.
Por mais que tentem, não haverá consenso absoluto entre aquilo que se convencionou chamar de "educação" e instrução, sendo essa última, a principal tarefa do professor. Instruir, isto é, preparar a criança, o jovem e o adulto para enfrentar o mercado de trabalho se constituem o dever principal do professor. Contudo, é inegável que a escola também educa no sentido de que, além do convencionalismo das matérias também orienta o aluno sob o ponto de vista moral, exemplificando aquilo que bem pode ser chamado de "comportamento social", tendo em vista que, em muitos casos os pais não oferecem as mínimas condições de educar o filho devido a problemas conjugais e/ou socioeconômicos.
Após a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente, tornou-se ain-da mais difícil ao professor a tarefa de educar e de instruir tendo em vista que, apesar da boa intenção dos governos em proteger as crianças de maus tratos sofridos pelos adultos, criou-se também uma "super proteção" aos "menores" proporcionando-lhes a chance de se auto-protegerem, impossibilitando qual-quer tipo de reprimenda por parte dos professores sob pena de terem suas car-reiras comprometidas.
Não é de hoje que se discute o comportamento do jovem na escola e seu relacionamento com o professor. Se antigamente o rigor dos professores chegava ao castigo extremo da palmatória e de outros artifícios para corrigir alunos rebeldes, hoje os papéis se inverteram e não raro pode-se assistir em noticiários, alunos que ameaçam professores, forçando-os a se afastarem de suas funções na escola.
Com certeza, esse tipo de comportamento não é ensinado em nenhuma escola, pois, todos nós trazemos, como já foi dito, as nossas tendências e passamos a ter um melhor discernimento de tudo o que nos cerca quando passamos a nos relacionar socialmente.
O atual modelo de ensino brasileiro tem levado muitos a refletir sobre a eficiência do professor e o resultado de seu trabalho. Certos estão aqueles que procuram deixar o convencionalismo de lado, pois a "arte" de "educar" não constitui tão somente em ensinar as letras e o conhecimento meramente técnico, mas também na contribuição para o desenvolvimento do caráter do aluno, visando o respeito ao convívio social. Pode-se dizer também que está mais do correto o velho ditado dos antigos quando dizem que a "educação vem do berço". E vem mesmo.

Luiz Antonio Pedrotti
Funcionário público municipal

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Agosto: Mês Vocacional – Você sabe qual é sua vocação?

O mês de agosto começou hoje. Para os católicos, este é o mês das vocações, o período de celebrar o chamado que Deus faz para cada um, convidando ao exercício da ordem ou à vida em família, por exemplo. Seja qual for a vocação, ela existe e vai sendo descoberta aos poucos. Para o padre Carlos Alberto Victal, da Comunidade Canção Nova, a dedicação de um mês inteiro para falar sobre vocação é um trabalho vocacional da Igreja no Brasil. O objetivo é valorizar o chamado de Deus para cada um de seus filhos, em especial os batizados, que são chamados a evangelizar.
A cada semana deste mês, os católicos refletem sobre determinado tipo de vocação. No primeiro Domingo, celebra-se a vocação dos Ministros Ordenados (bispos, padres e diáconos). No segundo, a vocação da Vida em Família (em sintonia com a Semana Nacional da Família).

Já no terceiro domingo, a Igreja volta as atenções para a vocação da Vida Consagrada, que inclui religiosas, religiosos, leigas e leigos consagrados. No último domingo do mês, é a vez de celebrar a vocação dos Ministros Não Ordenados (todos os cristãos leigos e leigas).
“Tudo isso para valorizar o chamado que Deus faz a cada cristão, a cada batizado, a trabalhar no seu Reino para que este seja construído de forma intensa com o trabalho de cada um que dá o seu ‘sim’ a este chamado”, enfatizou padre Carlos.

O sacerdote informou que a palavra ‘vocação’ vem do latim vocare, que significa chamado. Com esse chamamento, Deus convida todos a participarem da implantação de seu Reino, cada um a seu modo. “Cada um na sua forma de vida, mas dedicando-se ao trabalho no Reino de Deus. Ou seja, eu dou o meu ‘sim’ e colaboro para a construção do Reino de Deus onde Ele me chama”.
E aqueles que têm dificuldade em descobrir qual é a sua vocação não precisam se preocupar. De acordo com padre Carlos, a vocação vai sendo descoberta conforme a pessoa vai caminhando na vida e ficando atenta ao que Deus lhe fala.
“Penso que a vocação vai construindo-se à medida que eu vou respondendo ‘sim’ aos apelos do Senhor. Hoje, Deus me pede para dar catequese, então eu dedico minha vida a isso. Depois eu vejo que isso não me basta, vejo que Deus está me pedindo mais. Toda vocação começa simples e pequena quando eu me dedico ao que Deus me pede no momento”.
O sacerdote lembrou ainda que a melhor preparação para que se possa vivenciar bem este mês das vocações é estar atento à Palavra de Deus, ao desejo que Ele tem para cada um em especial.
“Deus vai falando, orientando através das pregações, dos retiros, das homilias que são feitas nas várias Missas dominicais e nós temos que estar atentos ao que Deus está falando. Então eu vou respondendo à Palavra do Senhor. Eu creio que, estando atento, a gente faz uma ótima preparação para valorizar o chamado de Deus, especificamente o chamado que Ele faz a cada um de maneira pessoal”.

Jéssica Marçal
Redação da Comunidade Canção Nova

terça-feira, 24 de julho de 2012

Até que ponto você é comprometido com Deus?


"Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando" (Jo 15,14).

O Nosso Deus é um Deus de compromisso, Ele está comprometido conosco 24 horas, Ele tem uma aliança conosco e um compromisso de nos guiar, nos guardar, nos proteger, nos fortalecer, nos curar e nos suprir em todas as nossas necessidades. ”Confiai-lhe todas as vossas preocupações porque Ele tem cuidado de vós” (1 Pe 5,7).
Enquanto meditava sobre fidelidade e compromisso com Deus, o Espírito Santo falou ao meu coração e me trouxe uma reflexão. Quando estamos junto com uma pessoa que amamos muito, usamos uma aliança a qual chamamos “aliança de compromisso” este é um sinal de que amamos e por este amor seremos fiéis e comprometidos com esta pessoa. Quando resolvemos amar a Deus, precisamos elegê-lo como prioridade em nossa vida e manter firme a nossa escolha. Jesus afirmou: “Se me amardes guardareis os meus mandamentos” (Jo 14,15). Não podemos amar somente com sentimentos, mas devemos amar com ações. Não é o bastante saber que somos amados, precisamos de gestos concretos de demonstração de amor para podermos experimentar melhor este sentimento.

Podemos pregar, cantar, ensinar e servir a Deus e muitos outros serviços na Igreja, mas isso não é o suficiente. Precisamos manter o nosso compromisso também com a leitura da Palavra de Deus, com a oração e com a vida de obediência ao Senhor.
Quando não mantemos nossos compromissos em nossos relacionamentos (namoro, casamento, emprego e etc.) podemos provocar o rompimento deste relacionamento. Se não mantemos o nosso compromisso com Deus podemos perder, não somente a benção do relacionamento divino, mas, também, a salvação e a vida eterna.

Devemos ter cuidado com nosso relacionamento com Deus, para que não se torne algo banal, nosso relacionamento com Deus deve ser prioridade e de muito respeito. “Não vos enganeis: de Deus não se zomba. O que o homem semeia, isso mesmo colherá. Quem semeia na carne, da carne colherá corrupção; quem semeia no Espírito, do Espírito colherá a vida eterna.” (Gal 6, 7-8).
Ainda hoje aceite a aliança de compromisso que o Senhor te ofereça, esta aliança de amor não se põe no dedo, mas fica em nosso coração, e nela esta gravado o nome mais lindo e mais poderoso: JESUS.

Diante desta pequena reflexão podemos refletir:

Como anda o nosso compromisso com as atividades que realizamos na igreja?
E como está o nosso compromisso com Deus?
Estamos buscando agradar a Deus, em tudo, para fortalecer o nosso compromisso de amor com Ele?
Priorizamos mais as atividades na internet ou televisão do que as que nos aproximam de Deus? Obedecemos a Deus porque o amamos e queremos agradá-lo?
Finalizo com uma passagem que nos garante que Deus quer o melhor para nós, e para receber esta benção precisamos nos relacionar com Ele.

“Bem conheço os desígnios que mantenho para convosco – oráculo do Senhor -, desígnios de prosperidade e não de calamidade, de vos garantir um futuro e uma esperança. Vós me invocareis e vireis suplicar-me, e eu vos atenderei.” (Jer 29, 11-12).

terça-feira, 17 de julho de 2012

Engaje-se!

O que é PASTORAL?


A Igreja chama de “pastoral” o cuidado para com todas as realidades a que ela é chamada a evangelizar em nome de Cristo, Bom Pastor. As pessoas enviadas por Cristo para continuar a sua obra assumem a tarefa pastoral em comunhão com toda a Igreja e para o bem de todo o rebanho.
 
Ao engajar-se numa missão, os desafios da vida comunitária se farão sentir. Por isso, a passagem para uma nova forma de pertença a Cristo exigirá do agente uma constante atitude de conversão. Ele é chamado a ser mais do que meramente católico, é convidado a descobrir a “alegria de ser Igreja”.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

A educação pelo exemplo

 





Desde que passei a ter uma visão mais lúcida da vida, percebi que a educação pelo exemplo é a mais eficiente arma que existe. As surras só chocam e podem até ter certo efeito superficial, a princípio, que é o de obedecer simplesmente sob pressão, mas desencadeando para aspectos mais graves que conduzem como seqüela a revolta, resultado de uma repressão descabida, na maioria dos casos, além de afastar o afeto da vítima para com o agressor.
As palavras ajudam, de alguma forma, mas tornam-se vazias se não acompanhadas do exemplo ou se quem as proferirem não tiverem a devida moral para tanto. Diariamente desembocam no meu e-mail parábolas, histórias e estórias dos mais diversos pontos do país. E o relato que vem a seguir é um destes e reflete muito bem como exemplo do tema de hoje.
Vamos lá:
Era uma tarde de domingo ensolarada na cidade de Oklahoma. Bobby Lewis aproveitou para levar seus dois filhos para jogar mini-golf. Acompanhado pelos meninos dirigiu-se à bilheteria e perguntou:
- Quanto custa a entrada?
O bilheteiro respondeu prontamente:
- São três dólares para o senhor e para qualquer criança maior de seis anos. A entrada é grátis se eles tiverem seis anos ou menos. Quantos anos eles têm?
Bobby informou que o menor tinha três anos e o maior, sete. O rapaz da bilheteria falou com ares de esperteza:
- O senhor acabou de ganhar na loteria, ou algo assim? Se tivesse me dito que o mais velho tinha seis anos eu não saberia reconhecer a diferença. Poderia ter economizado três dólares.
O pai, sem se perturbar, disse:
- Sim, você talvez não notasse a diferença, mas as crianças saberiam que não é essa a verdade.
Sem a consciência que Bobby tinha da importância de sermos verdadeiros em todas as situações do cotidiano, muitos de nós apresentamos uma realidade distorcida aos nossos filhos. Tantas vezes, para economizar pequena soma em moedas, desperdiçamos o tesouro do ensinamento nobre e justo. Desconsiderando a grandeza da integridade e da dignidade humanas, permitimos que esses valores morais sejam arremessados fora, por muito pouco. Nesses dias de tanta corrupção e desconsideração para com o ser humano, vale a pena refletir sobre os exemplos que temos dado aos nossos filhos.
Às vezes, não só mentimos ou falamos meias verdades, como também pedimos a eles que confirmem diante de terceiros as nossas inverdades. Agindo assim, estaremos contribuindo para a construção de uma sociedade moralmente enferma desde hoje. Ademais, o fato de mentirmos nos tira a autoridade moral para exigir que os filhos nos digam a verdade, e isso nos incomoda. Pensamos que pequenas mentiras não farão diferença na formação do caráter dos pequenos, mas isso é mera ilusão, pois cada gesto, cada palavra, cada atitude que tomamos, estão sendo cuidadosamente observadas e imitadas pelas crianças que nos rodeiam.
Daí a importância da autoridade moral, tão esquecida e ao mesmo tempo tão necessária na construção de uma sociedade mais justa e digna. E autoridade moral não quer dizer autoritarismo. Enquanto o autoritarismo dita ordens e exige que se cumpra, a autoridade moral arrasta pelo próprio exemplo, sem perturbação. A verdadeira autoridade pertence a quem já conquistou-se a si mesmo, domando as más inclinações e vivendo segundo as regras de bem proceder. Dessa forma, o exemplo ainda continua sendo o melhor e mais eficaz método de educação. Sejamos, assim, cartas vivas de lições nobres para serem lidas e copiadas pelos que convivem conosco. Diz o poeta americano Ralph Waldo Emerson: 'Quem você é fala tão alto que não consigo ouvir o que você está dizendo’.
Em tempos de desafios e lutas, quando a ética e a moral são mais importantes que nunca, assegure-se de ter deixado um bom exemplo para aqueles com quem você trabalha ou convive.

Por Fátima Farias

O Norte - 8 de junho de 2003

domingo, 15 de julho de 2012

MARIA, A MAIOR EDUCADORA DA HISTÓRIA

Resumo do livro MARIA, A MAIOR EDUCADORA DA HISTÓRIA O melhor educador não é o que controla, mas o que liberta. Não é o que aponta erros, mas o que os previne. Não é o que corrige comportamentos, mas o que ensina a refletir. Não é o que desiste facilmente, mas o que estimula sempre a começar de novo. Neste novo livro, Augusto Cury esclarece o quão importante Maria foi para a formação do homem que dividiu a história, Jesus Cristo.
Dentre aqueles que poderiam educar o menino Jesus havia milhares de candidatos, mas uma jovem destacou-se diante do olhar do Autor da existência. Seu nome: Maria. Ela tornou-se a mulher mais famosa da História. A única exaltada em dois livros sagrados, a Bí­blia e o Alcorão. Entretanto, sua personalidade continua sendo uma das mais desconhecidas.
Quem foi Maria? O que ela tinha de especial? Agora o autor analisa do ponto de vista da Psicologia, Psiquiatria e Pedagogia sua personalidade e em especial os dez princí­pios que ela utilizou na educação do menino Jesus. Não é uma análise nem católica nem protestante, mas investigativa.


Autor: Augusto Cury


sábado, 7 de julho de 2012

SER DIZIMISTA É...


O QUE É DÍZIMO?

O dízimo, bem entendido, exclui o egoísmo e integra o amor, gratuidade, e deve ser buscado com desejo constante, ou seja, sentir a vontade e o amor em participar de coração do dízimo que é Fonte de graça, sinal de comunhão com Deus.

"Fazei a experiência - diz o Senhor dos exércitos - e vereis se não vos abro os reservatórios do céu e se não derramo a minha benção sobre vós muito além do necessário" (Mal. 3,10). Só é possível entender o dízimo como fonte de graças, quando fazemos a experiência com Deus. E, torna-se realmente fonte de graça, porque é feito no templo, diante do altar, em uma celebração: "Pagai integralmente o dízimo no tesouro do templo." (Mal. 3,10). O dízimo no tesouro do templo é, para nós, o dízimo diante do Sacrário, ao "pé do altar", a fim de que seja sinal de comunhão com Deus, porque é dentro do templo que estaremos participando dessa comunhão; com a Palavra de Deus, e com a Eucaristia de Jesus Cristo.

O DÍZIMO é uma devolução a Deus do que ele mesmo nos dá. Deve ser feito com amor, "sem segundas intenções", sem exigir que a Igreja realize obras para incentivar a participação. Mostrar obras é próprio de políticos, não da Igreja. Devemos participar do dízimo com apenas um sentimento - "Entrar em comunhão com Deus, participar de seu plano de salvação e estar em comum -união com a comunidade. O dízimo é pessoal, não deve ser visto como troca, mas sim "eu e Deus". Eu devolvo a Deus, faço a minha parte, sem me preocupar com o que vai ser feito do meu dízimo. Deus faz a parte dele, que é a orientação das pessoas que irão trabalhar nesta pastoral, para que o dinheiro seja empregado na evangelização e nos custos da Igreja, obedecendo-se as três dimensões importantes: 1- Dimensão Religiosa: manter todos os gastos da Igreja; salários, folhetos litúrgicos, velas, despesas com água e luz, materiais de limpeza, etc. 2- Dimensão Missionária: investir nas diversas pastorais da Igreja; dos jovens, da família, dos idosos… e na formação de novos catequistas, líderes, etc. 3- Dimensão Social: investir em obras de caridade, ajudar aos mais necessitados cesta básica, remédios, etc.

Dízimo é simplesmente fazer uma experiência com Deus. Quando nos permitimos ser conduzidos pelo Senhor, tudo acaba bem em nossa vida. È isso que está faltando às pessoas - fé - entregar-se a Deus e tê-lo como primeiro plano de vida. Dízimo é entrar em comunhão com Deus e partilhar, mas, para chegarmos a isso, precisamos educar a fé. Uma fé educada impulsionada e bem orientada gera dizimistas para toda a vida; nada vai abalar a sua oferta e fazer os desistir de participar da casa de Deus.

Oração do Dizimista

Deus, Pai de amor, que tudo nos dá com generosidade: obrigado pela vida, pelos sonhos e realizações que teu amor nos faz experimentar. Obrigado porque estás presente em nossos projetos, quando vislumbramos que a vida é um Dom a ser partilhado. Pedimos-te, ó Pai, que volvas o nosso coração para a fraterna partilha do dízimo, e obras a nossa consciência para o compromisso cristão da solidariedade.
Que o nosso dízimo seja suporte para alimentar uma igreja que seja humana, divina e missionária.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Onde encontrar Jesus Cristo hoje

“Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”, exclamou João Batista, ao ver Jesus que vinha ao seu encontro (Jo 1,29). E completou: “Dou testemunho: ele é o Filho de Deus” (v. 34). Para os discípulos de João Batista, esse anúncio foi tão importante que o deixaram, para seguir Jesus. Um outro João, o evangelista, ao final de sua vida sintetizou o que tinha sido para ele a convivência de três anos com Jesus de Nazaré: “O que existia desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e o que a nossas mãos apalparam... isso vos anunciamos” (1Jo 1,1 e 3). João evangelista deixava claro, assim, que seu anúncio partia de uma experiência pessoal, que o havia transformado radicalmente. Anunciava, também, que todos podem fazer idêntica experiência – isto é, podem ouvir, ver e tocar o Filho de Deus, porque ele veio até nós, assumiu nossa carne e se manifesta a quem o procura.
Se é próprio de Deus manifestar-se, para nos revelar sua intimidade, e se, em vista disso, nos enviou seu Filho, onde encontrar Jesus Cristo hoje? De que modo e em que situações ele se revela a nós? Em que situações ele se faz presente? É importante ter respostas claras a essas perguntas, já que o encontro com Cristo é o ponto de partida para uma autêntica conversão.
Destacarei sete lugares de encontro com Jesus de Nazaré – isto é, onde podemos encontrá-Lo em nossos dias. Podemos encontrá-Lo:
1º - Em sua Palavra. Os Evangelhos apresentam, numa linguagem clara, compreensível a todos, o que Jesus falou e o modo como viveu entre nós. Se prestarmos atenção às suas palavras, será inevitável: nossos corações se transformarão e produziremos frutos de santidade.
2º - Nos pastores que dirigem a Igreja. Cristo, pastor dos pastores, assiste os pastores que dirigem e governam o povo de Deus, como ele mesmo disse aos apóstolos: “Quem vos ouve, a mim ouve” (Lc 10,16).
3º - Nos sacramentos. Os sacramentos são ações de Cristo, que os administra por meio de seus ministros. Os sacramentos são santos por si mesmos e, “quando tocam nos corpos, infundem, por virtude de Cristo, a graça nas almas” (Paulo VI). Cristo está sempre presente por sua força nos sacramentos, de tal forma que “quando alguém batiza, é Cristo mesmo que batiza” (Santo Agostinho).
4º - Na Eucaristia. O sacramento da Eucaristia contém o próprio Cristo e é, como afirmava Santo Tomás de Aquino, “como que a perfeição da vida espiritual e o fim de todos os sacramentos”. A presença de Cristo nesse sacramento é de uma intensidade sem par; é uma presença especial, uma presença “real”, “não a título exclusivo, como se as outras presenças não fossem “reais”, mas por excelência, porque é substancial, e porque por ela se torna presente Cristo completo, Deus e homem” (Paulo VI).
5º - Quando a Igreja reza. Cristo está presente em sua Igreja quando ela reza, sendo ele quem “roga por nós, roga em nós e por nós é rogado; roga por nós como nosso Sacerdote; roga em nós como nossa Cabeça; é rogado por nós como nosso Deus” (Santo Agostinho). O próprio Jesus prometeu: “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles” (Mt 18,20).
6º - No pobre. Quando fazemos o bem a um irmão necessitado, nós o fazemos ao próprio Cristo: “Todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes” (Mt 25,40). Mais: é Cristo que faz essas obras por meio de nós, socorrendo assim as pessoas necessitadas.
7º - Em nossos corações. Cristo habita pela fé em nossos corações (cf. Ef 3,17) e neles derrama o amor de Deus pela ação do Espírito Santo que nos dá (cf. Rm 5,5).
Penso ter ficado implícito que o cristianismo não é apenas um conjunto de normas éticas e nem se resume a uma proposta de paz e de solidariedade; ele é, acima de tudo, o encontro com uma pessoa – a pessoa de Jesus Cristo, o Filho de Deus Salvador. É ele é que dá novas perspectivas à nossa vida. Cabe-nos, pois, estar atentos a seus passos em nossos caminhos. Acolhendo-o, teremos a possibilidade de conhecê-lo sempre melhor e de apresentá-lo a outros.
Dom Murilo Krieger

ATITUDES QUE CONTRIBUEM PARA A EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS

Na saga em tornar nossos anjinhos educados aqui vão algumas dicas:

* Sempre que puder, leve seu filho a programas culturais, orientando-o quanto à importância de eventos como filmes,peças de teatro, concertos e exposições.
 
* Estimule-o a participar de grupos com alguma finalidade esportiva. Deixe-o escolher o tipo de esporte que quer praticar. Elogie-o no que for possível. Sempre que puder, acompanhe-o nas competições esportivas. A formação de um atleta se inicia no lar.
 
* Presenteie seu filho com livros para que eles adquira o hábito da leitura e enriqueça o vocabulário.
 
* Quando for às livrarias, leve seus filhos com você, mesmo que não compre nada, o simples fato de ver os livros ja produz um efeito positivo. Incentive-o a escolher algo de que ele goste. Peça lhe depois para comentar o texto que leu.
 
* Deixe sempre à vista jornais e revistas. Comente o que achou mais interessante.
 
* Reserve pelo menos duas horas por dia ou o final de semana para seus filhos. Preste atenção ao que eles dizem, dê-lhes oportunidades de falar de seus sentimentos e necessidades.
 
* Quando estiver conversando, olhe-os de frente, nos olhos. Se houver necessidade de explicar algo, fale com clereza, dê exemplos, procure saber se entenderam o que você disse. Tenha paciência e compreensão quanto ao ritmo de aprendizagem.
 
* Brinque com seus filhos. Permita-se ser criança de vez em quando. Usufrua dessa alegria natural.
 
* Procure entender o mundo de seu filho. Tente olhar os fatos com os olhos dele, pois isso irá aproximá-lo.
 
* Se o seu filho pronunciar alguma palavra incorretamente, corrija-o, explicando-lhe a forma correta. Mas não faça na frente de estranhos.
 
* Crie espaços para que seu filho leve os colegas para casa. É um jeito de você conhecer os amigos dele e poder ajudá-lo nas relações pessoais.
 
* Estimule seu filho a participar de peças de teatro. Isso ajuda a criança a desinibir-se, propicia a auto-análise e ainda permite que ela aprenda a trabalhar em grupo.

Não existem fórmulas e sabemos que não será facíl formar bons homens e mulheres para a sociedade e para o Reino de Deus, mas também não é impossívél, com esforço, oração e dedicação concluiremos a carreira que nos foi proposta pelo Senhor, e é a mais sublime carreira ser mãe e lembre-se ser uma grande mulher do portão para fora é facíl o difícil é ser uma grande mulher dos portões para dentro

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Mensagem do dia

05/07/2012 – quinta-feira
Profetizar



15 Foi o Senhor Deus que me tirou de detrás do rebanho e me ordenou: ‘Vai profetizar contra Israel, o meu povo!’ (Am 7,10)

O Senhor me manda profetizar hoje?

Veja o que você está pedindo...

Veja outras imagens ou Mensagem Cristã

terça-feira, 3 de julho de 2012

MONSENHOR ODÉCIO LOIOLA SAMPAIO (IN MEMORIA)

MONSENHOR ODÉCIO LOIOLA SAMPAIO
A vida de Monsenhor Odécio Loiola Sampaio está ligada à história de Bela Cruz, desde o início da década de quarenta.
O exemplo que ele nos deixou foi o da coerência, espírito empreendedor e capacidade de luta.
Daí a perplexidade e a comoção com que, não só Bela Cruz, mas toda a Diocese de Sobral, foi surpreendida com a morte do líder religioso que até uma semana antes de sua partida era visto lúcido, saudável e imbatível.
Monsenhor Odécio gostava de repetir que era um homem essencialmente religioso –
“Nunca me arrependi de ser padre.
Nunca deixei de ser padre”.
Nascido a 17 de fevereiro de 1916, na fazenda Várzea Formosa – Novo Oriente, Ceará, filho de Francisco Rodrigues Sampaio e dona Maria Inácia Loiola. Encaminhado ao Seminário Diocesano de Sobral, em 1928, estudou até 1935, ingressando a seguir, no Seminário da Prainha, em Fortaleza, onde concluiu os estudos para o sacerdócio. Foi ordenado a 30 de novembro de 1941, na Catedral de Sobral, oficiado pelo Bispo Dom José Tupinambá da Frota, e celebrou sua primeira missa, na Catedral da cidade de Crato, onde seus pais haviam fixado residência.
Por Portaria de 29 de dezembro de 1941, Dom José Tupinambá da Frota, desmembrava da Paróquia de Acaraú, o território da nova Paróquia de Bela Cruz, elevando à categoria de Matriz, a Igreja existente na então vila de Bela Cruz.
Igualmente, por Provisão de 31 de dezembro de 1941, o mesmo Bispo Diocesano nomeava Pároco da Freguesia, o Reverendo Padre Odécio Loiola Sampaio.
Criada a Paróquia, nomeado o vigário, restava a sua posse – o que se deu no dia 11 de janeiro de 1942, com a presença do Bispo Dom José Tupinambá da Frota, Padre Gonçalo Eufrásio e Padre Sabino de Lima Feijão, Pároco de Acaraú, de cuja paróquia foi desmembrada a nova paróquia de Bela Cruz./center>
No dia de sua chegada, ele se apresentou:
“Eis o vosso vigário”.
No cinquentenário da Paróquia, ele repetiu: “Eis o vosso vigário”.
Ali chegando Padre Odécio teve boa acolhida. Emílio Fonteles da Silveira e sua esposa – dona Maroca, foram os primeiros benfeitores. Maria Lima dava-lhe toda assistência; Raimunda Pontes zelava a casa paroquial. Honras sejam dadas a Mário Domingues Lousada, Francisco das Chagas Fonteles, Anselmo Celso Vasconcelos, Francisco Assis Vasconcelos, João Ambrósio Araújo, Zacarias Adriano, Raimundo Magalhães Rocha e Joca Lopes Araújo, todos lhe cercaram de desvelos e deferências.
Vejamos o que dele falou Pe. Valdery da Rocha:
“Durante cinco décadas, as famílias belacruzenses viram-no acompanhar – com que solicitude – a solução dos problemas educacionais e familiares. Marcou o seu paroquiato não só com a pregação, o louvor a Deus e o ensinamento da lei do Senhor, mas também com a promoção do homem, ao fundar – em estilo grande – o Patronato Imaculada Conceição, que entregou às religiosas da Caridade – e, ultimamente, a Fundação Maria Inácia Loiola, para crianças pobres, exemplo de aplicação comunitária dos seus bens materiais adquiridos com suor e trabalho.
Afeito às lides do campo, na agricultura e no criatório, conseguiu amealhar recursos que lhe permitiram um sustento digno, independente das ofertas dos paroquianos, lhe propiciaram viagens culturais aos Estados Unidos – em visita ao irmão padre – Adonias Loiola Sampaio,à Europa, ao Egito e à Terra Santa, e lhe deram o gozo de deliciar-se, como ele dizia, com os legítimos prazeres da vida rural e sertaneja, aprendidos na infância, junto ao doce lar de numerosa família e que, sabemos, nunca foram obstáculo a um fecundo e responsável trabalho pastoral.
Foram quase sessenta anos de pastoreio do rebanho que a Providência lhe confiou e que ele cuidou com desvelo e sabedoria, nunca desanimando mas, pelo contrário, sempre dando o melhor que lhe era possível fazer”.
Esta trajetória de lutas chegou a seu final no dia 4 de julho de 2001, com a morte de Monsenhor Odécio Loiola Sampaio. Seu sepultamento ocorreu no dia seguinte, na Igreja Matriz de Bela Cruz, onde já se encontravam os restos mortais de seus irmãos Monsenhor Joviniano Loiola Sampaio e Padre Adonias Loiola Sampaio. A missa de corpo presente foi concelebrada por Dom Aldo Pagotto, Bispo de Sobral e 28 padres da Diocese. Além de incalculável multidão estiveram presentes seus irmãos: Dr. João Rodrigues Sampaio, Dr. Edmilson Rodrigues Sampaio, Dr. Duque Rodrigues Sampaio; os sobrinhos: Dr. Henrique Sampaio e Irmã Siebra Sampaio; os primos: Edilson Carvalhedo Sampaio, Quinoa Carvalhedo Sampaio, Joaninha Carvalhedo Sampaio, José Arteiro Carvalhedo Sampaio e Edivanira Coutinho Sampaio.
Para lembrar uma de suas frases, inserimos aqui, o que Monsenhor Odécio falou por ocasião de seu cinqüentenário sacerdotal: “Eis o meu último anseio: Que o meu derradeiro sono, nesta cidade temporal, seja emoldurado nos átrios do Senhor”.
Fonte e foto: Vicente Freitas
Colaboração: Edilson Carvalhedo Sampaio

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Educar em oração

Você Educador, medite, reflita nestas palavras e lembre-se de que você é um parceiro de Deus nessa tarefa que é educar.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Homilia: Solenidade de São Pedro e São Paulo


Solenidade de São Pedro e São Paulo

“Eis os santos que, vivendo neste mundo, plantaram a Igreja, regando-a com seu sangue. Beberam do cálice do Senhor e se tornaram amigos de Deus”.
Celebramos hoje a festa de dois Apóstolos marcantes da Igreja primitiva: São Pedro e São Paulo.
- Diferentes: na vocação, no caráter, no estudo, na missão...
- Unidos: no Amor e na Fé a Cristo e à Igreja...
- PEDRO, a rocha firme, conhece Cristo às margens do lago, o segue desde o começo durante toda a vida apostólica e em Cesaréia de Filipe o reconhece como o "Cristo, o Filho do Deus vivo.
- PAULO, o anunciador incansável, não o conheceu pessoalmente. Inicialmente até o perseguiu, porque anunciava um Deus diferente. Um dia, iluminado por uma luz do alto, compreendeu que Jesus era o Messias. A partir de então mudou radicalmente sua vida...
Pedro e Paulo representam duas dimensões diferentes, mas complementares e viveram com alegria a comunhão na diversidade...
No Evangelho temos um episódio de Jesus com os apóstolos:
- A 1ª parte, de caráter cristológico, centra-se em JESUS e na definição de sua identidade: "Quem sou eu?"
- A 2ª parte, de caráter eclesiológico, centra na IGREJA, que Jesus convoca ao redor de Pedro: "Sobre essa Pedra edificarei a minha Igreja".
1. Quem é JESUS?
Na perspectiva dos "homens", Jesus é, apenas, um homem bom e justo, que escutou os apelos de Deus e se esforçou por ser um sinal vivo de Deus, como tantos outros homens antes dele. É muito, mas não é o suficiente. Significa que os "homens" não entenderam a novidade do Messias, nem a profundidade do mistério de Jesus.
Na opinião dos discípulos Jesus, vai muito além. Pedro resume o sentir da Comunidade na expressão: "Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo". Para os membros da Comunidade, Jesus não é apenas o Messias esperado: é também o "Filho de Deus".
* Quem é Jesus para mim? É uma pergunta fundamental para a vida cristã. Deve ecoar sempre em nossos ouvidos e em nosso coração. Não bastam as respostas da catequese ou dos tratados de teologia. Devemos interrogar o nosso coração e tentar perceber qual é o lugar que Cristo ocupa em nossa existência... Devemos gastar a vida inteira confrontando e purificando nossa resposta, sempre de novo, no seguimento do Filho de Deus feito homem.
2. O que é a IGREJA? O texto responde de forma clara: é a Comunidade dos discípulos que reconhecem Jesus como "o messias, o Filho de Deus".
- É uma comunidade organizada, onde existem pessoas que presidem e desempenham serviços. A ela Cristo conferiu poderes de "ligar e desligar" e a garantia de que nem "as portas do inferno terão vez contra ela".
Jesus não fundou muitas igrejas...
A verdadeira IGREJA, fundada por CRISTO, foi confiada a Pedro e seus sucessores. Por isso, no dia de hoje, celebramos também o DIA DO PAPA.
O Papa é Sinal de unidade, aquele que confirma a fé de seus irmãos. O Papa continua sendo o chefe visível da Igreja na terra. Sua missão é espinhosa, sobretudo hoje, pelas mudanças rápidas e violentas... pelas contestações dentro e fora da Igreja...
Demonstremos concretamente nosso amor para com ele, "rezando" para que Deus...
- lhe dê muita LUZ... para apontar sempre o melhor caminho para a Igreja...
- e muita FORÇA... para enfrentar com otimismo e alegria as contestações do mundo moderno...
Relembrando hoje o ardor missionário de São Pedro e São Paulo, demonstramos o mesmo entusiasmo de "Discípulos e Missionários de Cristo"?
Relembrando o Nascimento da Igreja, aceitamos uma Igreja REVELADA, fundada por Cristo, ou preferimos uma "igreja" mais cômoda, CRIADA pelos homens?

Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Dia de São Pedro

Dia 29 de junho, dia de celebrarmos a festa de São Pedro, apóstolo escolhido por Jesus para ser seu vigário aqui na terra, constituído por ele seu representante (“vigário”, aquele que faz as vezes de outro), chefe da sua Igreja: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas (os poderes) do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus (a Igreja): tudo o que ligares na terra será ligado no Céu e tudo o que desligares na terra será desligado no Céu” (Mt 16, 18-19). São Pedro, fraco por ele mesmo, mas forte pela força que lhe deu Jesus, representa bem a Igreja de Cristo. No Credo do Povo de Deus proclamamos: “Cremos na Igreja una, santa, católica e apostólica, edificada por Jesus Cristo sobre a pedra que é Pedro... Cremos que a Igreja é santa, apesar de incluir pecadores no seu seio; pois em si mesma não goza de outra vida senão a vida da graça. Se realmente seus membros se alimentam dessa vida, se santificam; Se dela se afastam, contraem pecados e impurezas espirituais, que impedem o brilho e a difusão de sua santidade. É por isso que ela (Igreja) sofre e faz penitência por esses pecados, tendo o poder de livrar deles a seus filhos, pelo Sangue de Cristo e pelo dom do Espírito Santo”.
Baseado no artigo de Dom Fernando Arêas Rifan